domingo, 30 de maio de 2010

PARADOXO DA DESORDEM


Brinco com o curto tempo que me resta
Pra falar do que não presta!
Se me cabe um adendo
Não aparo as arestas
Aos impuros, recorrendo
Os tabus, extremecendo
O diabo faz a festa

Diante do impossível
Melhor improvisar o dedutível
Desorganizar o compreensível
O óbvio, para o beléu
Um sacolejo no sensível
Os impuros para o céu
Do azedo prove o mel
O real do impossível

Demolir as convenções
Como ratos, roendo os padrões
De palácios a porões
O queijo fétido e apodrecido
Na calmaria dos tufões
Rememorando o esquecido
O mocinho e o bandido
Os honestos são ladrões

Em 02/10/2009
Serrolândia - BA

1 comentários:

Anônimo disse...

amei esse aqui..não sei pq mais me identifiquei..

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