Numa linha imaginária
O futuro acontece
E da síntese planetária
Diminuto se parece
Trama confusa e hilária
Que tampouco transparece
No súbito de um pensamento
O presente se desfaz
Se expande a contento
Extrapola e se contrai
Vai da brisa ao tormento
Traiçoeiro e fugaz
De um arquivo virtual
O passado se esboça
Nutre um sonho pessoal
Qual acorde de uma bossa
Transfigura o irreal
Da ignorância nossa
E assim se delineia
Passado, presente e futuro
Ao sabor da maré cheia
O valor do ato impuro
É do sangue que na veia
Apodrece o vão do muro
Em 31/10/2002
Boa Vista do Tupim - BA
0 comentários:
Postar um comentário